Perspectiva 2012

Com o final do ótimo ano de 2011 chegando, já está na hora de darmos uma olhada inicial no que 2012 nos trará. A perspectiva 2012 indica abaixo os jogos que já estão, em sua maioria, ou confirmados ou com alto grau de certeza para o ano que vem, e que geram a maior expectativa. A opinião sobre cada um deles é mero prognóstico, já que, obviamente, não se jogou nenhum deles ainda. Foram deixados de lado aqueles que são ainda meros rumores, ou que o lançamento no ano que vem é improvável, como o novo Gran Theft Auto, por exemplo.

Assim, segue a lista das melhores perspectivas para o ano que vem, em nenhuma ordem em particular:

XCOM (PS3, 360, PC)

Transformar em um jogo de tiro uma das mais consagradas franquias de estratégia de esquadrão da história é quase uma heresia, mas nada impede que consigam uma inesperada mudança de perspectiva da série.



Tekken x Street Fighter (360, PS3, PC)

Não é ainda Mortal Kombat x Street Fighter, mas certamente o mais próximo de algo do gênero que se pode chegar. A franquia Tekken já viveu dias melhores, mas Street Fighter surfa na popularidade dos seus títulos mais recentes, podendo formar um ótimo encontro.



Microsoft Flight (PC)

O simulador de aviões perde o redundante “simulator”, mas a franquia é o simulador de vôo definitivo, e o novo título da série parece capaz de aliar toda a qualidade técnica dos predecessores com a qualidade visual de uma franquia que já aguarda um novo título há vários anos.



StarHawk (PS3)

Warhawk é uma das franquias menos faladas dos exclusivos do PS3, e isso se deve ao fato de que não chegou a cumprir o que prometeu nessa geração. Mas nada impede que StarHawk o faça, levando o jogador de vôos espaciais a combates de infantaria no solo, possui, pelo menos, potencial para fazer bonito.



Tomb Raider (PS3, 360, PC)

O sucesso de Uncharted é um grande indicative de que ainda há um grande público para jogos de ação no qual Tomb Raider é o título mais consagrado. Uma revisita à Lara Croft, reapresentando-a para o público mais novo, com belos gráficos e enredo rico podem ser tudo o que a série precisa para desafiar o reinado tranqüilo de Uncharted no gênero atualmente.



Bioshock Infinite (PS3, 360, PC)

Bioshock ainda é um dos melhores jogos de toda essa geração. Com aprimoramento gráfico, maior liberdade de exploração e um enredo literalmente menos claustrofóbico, não existe razão para crer que Infinte não seja um concorrente em potencial ao predecessor.



Far Cry3 (PS3, 360, PC)

Far Cry 2 figura facilmente entre os jogos mais lindos graficamente dessa geração. Uma pena que toda sua beleza tenha se perdido em uma mecânica de jogo cansativa e na teimosia dos programadores de manterem o universo estático como forma de evitar a imprevisibilidade das ações do jogador. Pequenas correções nesse aspecto é Far Cry 3 pode ser o melhor título da série.



Borderlands 2 (PS3, 360, PC)

O primeiro foi um sucesso de público, e também muito bem recebido pela crítica. O novo titulo mantém o sempre polêmico visual “cel-shading”, mas o que importa no jogo é muito menos o visual, e muito mais a ação multiplayer, no qual o jogo tem poucos concorrentes à altura.



Darksiders 2 (PS3, 360, PC)

Dizer que é uma mescal de God of War e Zelda, como se chegou a vender no primeiro título da série é um exagero. Tem muito chão para correr ainda para poder ser comparada a qualquer um deles, quando mais uma mescla bem feita dos dois. Ainda assim, é refrescante ver que uma das gratas surpresas no gênero “Hack and slash” vai ter uma continuação para satisfazer os fãs do gênero.



Soul Calibur V (PS3, 360)

Soul Calibur IV é um dos melhores, se não o melhor, jogo de luta em 3D disponível na atual geração. E certamente o mais bonito visualmente. Talvez seja um título que precisava fazer o que outros títulos veneráveis, como Mortal Kombat e Street Fighter fizeram, e tentar um “remake” do início da “história”. Ainda assim, ótima notícia para quem já estava com saudades de lutas em 3D depois da enxurrada de títulos de luta em 2D.



Final Fantasy XIII -2 (PS3, 360)

Final Fantasy XIII parece ter seguido a mesma decadência genérica que atingiu a todos os “J-RPG”s, revelando a dificuldade extrema que os prorgamadores japoneses tem em atualizar a jogabilidade dos seus títulos, e o medo extremo de alienar a base de fãs. Tendo em vista, contudo, a frustrante recepção do título anterior, fica a esperança de que o novo seja capaz de servir de divisor de águas.



Kingdoms of Amalur: Reckoning (PS3, 360, PC)

Kingdoms of Amalur tem o difícil desafio de enfrentar a concorrência acirrada de uma geração que apresentou diversos títulos de primeiro nível no gênero de RPG, como Mass Effect, Oblivion, The Witcher 2, Skyrim e Dragon Age. Desafio que se torna ainda mais difícil em um ano que Mass Effect deve lançar seu último título na geração, e com a possível chegada de The Witcher 2, ao menos no 360.



The Darkness 2 (PS3, 360, PC)

Antes de Batman Arkham Asylum havia The Darkness, como a melhor adaptação de quadrinhos para o videogame. É claro que Batman superou The Darkness com léguas a frente de qualidade, mas os dois jogos são apresentados em gêneros diferentes. Basta torcer que The Darkness não sofra pela perda do efeito surpresa.



Ninja Gaiden III (PS3, 360)

Ninja Gaiden II é muito mais lembrado pela sua dificuldade por vezes frustrante do que por suas qualidades intrínsecas, o que, de certa forma, é uma injustiça, já que o jogo possui qualidades. Mas como o primeiro Ninja Gaiden figura entre os melhores jogos de ação da geração passado, Ninja Gaiden III tem a difícil tarefa de trazer a série aos holofotes, principalmente depois da concorrência direta de Darksiders e Bayonetta.



Asura´s Wrath (360, PS3)

Se Ninja Gaiden III tem a tarefa de fazer jus a série, Asura´s Wrath tem o desafio de conseguir se estabelecer em um gênero cujo público consumidor tem decaído, e ainda superar a forte concorrência de títulos como o próprio Ninja Gaiden, Bayonetta, Devil May Cry, Darksiders e Castlevania. O visual promete, mas é um gênero em que a jogabilidade conta muito mais pontos que o visual.



Syndicate (PS3, 360, PC)

Seguindo X-Com, Syndicate é mais um que migra do gênero de estratégia de esquadrão para o superlotado gênero de jogos de tiro. Conta a seu favor o fato de que o universo de Syndicate fora bem construído pela Bullfrog, e ainda pode traçar paralelos com filmes como Blade Runner, mas corre o imenso risco de se perder entre jogos de tiro de melhor qualidade.



Mass Effect 3 (PS3, 360, PC)

Mass Effect 2 foi o jogo do ano em que foi lançado, e é um dos mais fortes concorrentes a melhor jogo da geração. Mass Effect 3 não apenas tem que satisfazer as expectativas geradas, como ainda lutar contra um modelo de interação e desenvolvimento de enredo que já é usado desde Knights of the Old Republic e começa a ficar cansado.



Max Payne 3 (PS3, 360, PC)

Assim como todo título Max Payne, o terceiro também tem enfrentado um longo processo de produção. Diferentemente do que acontece com a maioria dos jogos que demoram em sua produção, os títulos anteriores figuram até hoje entre os mais vendidos no gênero e aclamados pela crítica, resta torcer que Max Payne 3 louve o personagem e mantenha essa tradição de êxito.



Minecraft (360)

Um dos jogos do ano para PC em 2011, e com a perspective de desembarcar no 360 com integração ao kinect. A fusão entre Minecraft e Kinect é uma sacada de mestre, resta saber se terá o mesmo suporte online que a liberdade de PC confere, e se o kinect conseguirá responder adequadamente à precisão por vezes cirúrgica que Minecraft exige.



Dragon´s Dogma (360, PS3)

Dragon´s Dogma é mais um título que parece reforçar a tese de que 2012 será um ano de fogo para os jogos de ação no subgênero “hack and slash”. Como nos demais, as screenshots dizem pouco em um gênero em que o que conta é a jogabilidade. Em um nicho de público limitado, e já com jogos consagrados como God of War e Ninja Gaiden, novos títulos tem uma luta morro acima para fazer, mas Bayonetta e Darksiders provaram que não é impossível.



The Witcher 2 (360)

Mais uma conquista do Xbox 360 de um dos melhores títulos para PC de 2011. Resta saber se realmente será lançado, já que também o primeiro título da franquia fora anunciado oficialmente em mais de uma oportunidade. As primeiras cenas e vídeos da versão para o 360 surpreendem pela perda de qualidade gráfico muito inferior a que se seria de esperar em face da versão para PC em um jogo com visual tão apurado.



Prototype 2 (PS3, 360, PC)

Muitos sonystas elegeram o primeiro Prototype como o arquirival do exclusive infamous, possivelmente sem perceber que Prototype era multiplataforma. Independentemente da inesperada resistência, Prototype 2 é possivelmente um dos poucos representantes de jogos de mundo aberto em um ano em que poucos títulos no gênero foram apresentados.



Halo 4 (360)

Os gráficos de Halo nunca são a vanguarda da geração, a jogabilidade é conhecida e o modo campanha invariavelmente é curto. Ainda assim, é sempre um dos melhores jogos disponíveis, graças à empatia com o personagem principal, o multiplayer sempre dinâmico e ágil e a jogabilidade clássica que o torna mais acessível para o jogador casual do que a maioria dos outros títulos de FPS.



Jagged Alliance: Back in Action (PC)

Jagged Alliance une-se a Syndicate e X-Com na ressurreição de títulos veneráveis de estratégia de esquadrão, mas com uma vantagem incontestável: será um jogo de estratégia de esquadrão! Com X-Com e Syndicate seguindo outros caminhos, e como concorrente virtualmente apenas jogos obscuros do leste europeu, Jagged Alliance deve retormar com tranqüilidade a coroa no seu gênero.



Tom Clancy GR: Future Soldier (PS3, 360, PS)

Jogos sob a grife Tom Clancy parecem estar bastante vulgarizados ultimamente, mas Ghost Recon não costuma decepcionar. Resta saber se em face da centena de jogos de tiro que já foram lançados, inclusive na mesma franquia, o jogo será capaz de proporcionar algo diferenciado que permita se destacar dos demais.



Twisted Metal (PS3)

O caráter “cult” de Twisted Metal é curioso porque é uma franquia que não se notabiliza pela regularidade. Sob seu selo já saíram jogos divertidos e de inegável qualidade, e vários outros candidatos a “framboesa de ouro”. Mas sua apresentação anos atrás foi divertida, não há muitos jogos nessa geração no gênero de destruição automobilística, então é um exclusivo que faz falta nos concorrentes do PS3.



Resident Evil: Operation Racoon City (PS3, 360, PC)

O novo título de Resident Evil sai ano que vem prometendo uma jogabilidade bastante diferenciada com relação aos títulos anteriores da série. Ainda que isso possa alinear os fãs, não há dúvida de que a jogabilidade foi o calcanhar de Aquiles de Resident Evil 5, então ao menos é uma resposta aos críticos. Se a jogabilidade for adequada e possuir as mesmas qualidades de seu predecessor, pode aparecer entre os melhores títulos da franquia.

Via Mania Gamer

2 comentários:

  1. Vocês escrevem muito bem, gostei muito. Se vocês postasse uns videos para aumenta a interatividade, com o leitor ia fica perfeito.

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  2. muito obrigado pelo elogio, cara sobre videos feito pela equipe temos projetos sim, mas podem demorar um pouco, mas a uma parte de videos, que vocês mesmo leitores podem nos enviar, que divulgamos aqui no blog :D

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